O mais recente relatório da Eurydice, Teachers and school heads salaries and allowances in Europe 2022/2023, analisa os salários e abonos atribuídos a professores e diretores escolares em 39 sistemas educativos europeus no ano letivo 2022/2023. O estudo fornece uma visão comparativa num contexto marcado pelo envelhecimento da classe docente e pela dificuldade de atrair e reter profissionais qualificados. O relatório revela que, embora os salários nominais dos professores tenham aumentado em grande parte dos países, os ganhos reais não acompanharam esse crescimento. Os vencimentos são definidos com base nas habilitações académicas exigidas para o exercício da profissão e na progressão ao longo da carreira. Todos os sistemas exigem uma qualificação mínima, mas o tempo necessário para atingir o topo da carreira varia entre 12 e 42 anos, sendo mais comum exigir-se 25 anos ou mais. Em cerca de metade dos países analisados, o salário no topo da carreira é mais do dobro do salário inicial. No entanto, nos primeiros 10 a 15 anos de serviço, os aumentos salariais são pouco expressivos
Quanto aos diretores escolares, é comum a exigência de qualificações docentes, experiência profissional e competências de liderança. Os salários estatutários variam frequentemente em função do nível de ensino e da dimensão da escola: em 20 sistemas educativos, os diretores de escolas maiores recebem salários mais elevados; em 18, o salário é igual independentemente da dimensão da escola. Os diretores do ensino secundário superior auferem, em média, vencimentos mais altos, superando os dos professores e dos diretores de níveis inferiores.
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Comissão Europeia, Agência de Execução Europeia da Educação e da Cultura. (2025). Teachers and school heads salaries and allowances in Europe 2022/2023. Serviço das Publicações da União Europeia. https://data.europa.eu/doi/10.2797/5043036