Conselho Nacional de Educação

No passado dia 4 de junho de 2025, no âmbito do Encontro EDA50, o Conselho Nacional de Educação (CNE) teve a honra de contar com a presença de Álvaro Laborinho Lúcio como orador convidado, para uma conferência dirigida a alunos, professores, diretores de escolas e de centros de formação. Sob o mote “O 25 de Abril, a Educação e a Escola – Democratizar, Descolonizar, Desenvolver”, o conferencista proporcionou um momento de reflexão profunda, articulando o passado, o presente e o futuro de Portugal através da lente da educação. Laborinho Lúcio partilhou com o público as suas inquietações e propôs três eixos comparativos, considerados por si legítimos, que enquadram diferentes visões do país.

A primeira comparação incidiu sobre “o Portugal que somos e o que éramos”, realçando o valor informativo e documental desta análise histórica como meio de compreender, de forma rigorosa, as transformações ocorridas nas últimas décadas. O orador sublinhou que o principal interesse desta comparação reside no seu contributo para o conhecimento do percurso nacional.

A segunda comparação centrou-se na tensão entre “o Portugal que somos e o que gostaríamos de ter sido”, reconhecendo-se a distância entre os ideais que inspiraram o 25 de Abril e a realidade presente. Neste caso, Laborinho Lúcio apelou à responsabilidade coletiva pelo caminho trilhado nos últimos 50 anos, afirmando que é a partir dessa consciência que se pode projetar um futuro mais justo e coerente com os valores de Abril.

A terceira comparação lançou o olhar sobre “o Portugal que somos e o que desejamos que seja daqui a 50 anos”, desafiando a audiência a refletir criticamente sobre o papel que cada cidadão poderá e deverá desempenhar na construção desse futuro.

De forma eloquente e envolvente, a conferência desenvolveu-se em torno das três dimensões que estruturaram o programa do Movimento das Forças Armadas em 1974 – Democratizar, Descolonizar e Desenvolver –, os conhecidos “3 D”. Partindo de um questionamento na primeira pessoa, Álvaro Laborinho Lúcio convidou os presentes a refletirem sobre a forma como, individual e coletivamente, têm lidado com estes três desígnios. Esta interrogação pretendeu responsabilizar cada participante pelo futuro democrático de Portugal nos próximos 50 anos.

Conferência na integra

     



           


          

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